terça-feira, 29 de abril de 2008

Razões para Iniciar Agora seu Marketing Pessoal

A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se tornando uma unanimidade. A maioria dos profissionais que temos conversado, sejam professores universitários, executivos ou empresários, concorda com a importância de se ter um plano de marketing pessoal para gerir suas carreiras. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção em uma atitude prática. Em função da falta de ação de muitos profissionais, resolvemos apresentar uma série de dez razões, todas importantíssimas, para motivar aqueles que ainda não resolveram desenvolver seu plano de marketing pessoal a fazê-lo agora. Já foi dada a largada para a corrida pelas melhores oportunidades de mercado, e quem não se antecipar acabará ficando para trás. Vamos às razões: · Razão 1 - um plano de marketing é como uma “receita de bolo” que pode ser elaborado em poucos dias, e seu conteúdo, na maioria das vezes, é formado por idéias práticas e de fácil aplicação, portanto, comece agora! · Razão 2 – o tempo corre contra você, quanto mais rápido implantar seu plano de marketing, mais rápido serão os resultados para sua carreira. O que está esperando? · Razão 3 – provavelmente você já tem inúmeros concorrentes promovendo suas respectivas carreiras no mercado, e você está ficando para trás. Não espere mais! · Razão 4 – marketing pessoal é um hábito, e você precisará de tempo para se habituar com esta nova maneira de agir em sua vida, portanto, corra! · Razão 5 – marketing pessoal cria novas oportunidades de negócios, e novas oportunidades de negócios, geralmente, significam mais dinheiro. Então aja agora! · Razão 6 – um plano de marketing pessoal pressupõe que você conquistará outros ciclos de amizade, isto certamente dará uma nova perspectiva de prazer e satisfação a sua vida pessoal e profissional. Mexa-se! · Razão 7 – o plano de marketing pessoal traz reconhecimento social pelos anos de esforços, estudos e trabalho. O que está esperando, ande! · Razão 8 – maior status social é o que obterá com o sucesso profissional conseguido através de seu plano de marketing pessoal. Vá em frente! · Razão 9 – a realização de seus sonhos de consumo, de seus sonhos de viagem e de muitos outros sonhos, poderá ser conquistada através do sucesso obtido com o marketing pessoal. Apresse-se! · Razão 10 – a realização profissional traz uma sensação superior de satisfação. É como conquistar o cume do Everest, algo inexplicável. Porque você não tenta iniciar agora o seu desafio pessoal? Mas é preciso dar o primeiro passo. Aja agora! Esperamos que todas estas boas razões tenham conseguido convencê-lo a tomar uma atitude para iniciar seu plano de gestão de carreira, por isto vamos mostrar o que significa este plano de marketing pessoal. Um plano de marketing pessoal é algo fácil de ser implantado. Na verdade, trata-se de um conjunto de ações e ferramentas que, se utilizados em conjunto, ajudam a promover a carreira de um profissional. Na primeira parte de um plano de marketing pessoal é preciso desenvolver as competências pessoais do profissional, aqueles atributos que fazem parte de seu comportamento, e que podem ter um impacto positivo em sua atuação profissional. Qualidades como auto-motivação, liderança, criatividade, bom humor, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal e sua capacidade de sonhar são os atributos essenciais que precisam ser desenvolvidos e incorporados a sua carreira profissional. A outra parte do plano de marketing consiste na aplicação de ferramentas para promoção pessoal. Construção de uma rede de relacionamentos (networking), criação de um site pessoal, utilização de cartões de visitas de uma maneira dinâmica, ter um sistema de relações públicas pessoal, dentre outras ferramentas, certamente ajudarão a promover sua carreira e sua imagem no mercado de trabalho. Estes conceitos e ações precisam estar “amarrados” em um planejamento coerente, ou seja, ao seu “plano de marketing pessoal e profissional”. Todos nós precisamos de motivação para realizar alguma tarefa, para enfrentar um desafio e para iniciar alguma empreitada. Implantar um plano de marketing em nossa vida pessoal e profissional é um desafio. Não sabemos ao certo o que iremos encontrar, certamente viveremos momentos de “pura adrenalina”, seremos colocados diante de situações inusitadas, mas tudo isto se justifica pela sensação de vitória e de sucesso que conseguiremos alcançar ao final desta caminhada. Boa sorte.
Ari Lima Consultor e Conferencista www.arilima.com jari_limaj@yahoo.com.br

Marketing Pessoal - A Gestão de Carreira Deve Iniciar na Universidade

Existe hoje, nas universidades, uma grande preocupação em inserir no mercado de trabalho os novos profissionais que estão se formando. Muitos destes, são estudantes de cursos cujos mercados encontram-se saturados, como Engenharia, Direito e Psicologia. Outros estão se formando em novos cursos, tipo Design Ambiental, Engenheiro Ambiental e Biomédico, cuja dificuldade maior é identificar realmente qual é o mercado alvo e quem são seus potenciais clientes. Todos estes futuros profissionais carecem de uma necessidade básica “como se inserir neste mercado de trabalho tão competitivo e complexo”. A resposta parece óbvia: através da gestão competente de suas carreiras, o chamado marketing pessoal. A idéia de que um universitário só deve começar a se preocupar com a promoção de sua carreira no último ano de faculdade está totalmente superada. Esta tarefa precisa ser iniciada o quanto antes, desde o início de seu curso. Ele deve começar a construir sua rede de relacionamentos, ou networking, ao longo de todo seu período acadêmico. Colegas de faculdade poderão vir a desempenhar um papel importante em sua carreira profissional. Professores da universidade serão fundamentais, pois poderão servir de fonte de indicação ou mesmo como mentores profissionais. O estágio, que muitos estudantes consideram apenas como mais uma disciplina do currículo, na verdade, poderá ser decisivo em sua vida profissional. Nesta fase, o lado econômico do estágio é o menos relevante. Mais importante será a experiência adquirida e, principalmente, a rede de contatos profissionais que poderá criar. Sugerimos que o estudante procure fazer estágio em diversas empresas, para ampliar ao máximo sua área de conhecimento e contatos pessoais. Mas vamos melhor entender o que significa marketing pessoal. Quais as principais competências e ferramentas de gestão que utiliza, e como se pode elaborar um plano funcional, de gestão de carreira, enquanto estiver na universidade. Marketing pessoal Podemos definir o marketing pessoal como um conjunto de ações, para gestão de uma carreira profissional, voltadas para a promoção pessoal e profissional. O objetivo principal será a inclusão no mercado de trabalho e a busca de sucesso profissional, através da projeção de suas qualificações e competências. Principais competências necessárias Podemos destacar 7 competências principais que devem ser desenvolvidas para promover sua imagem pessoal e profissional: · capacidade de auto-motivação; · criatividade; · bom humor; · relacionamento interpessoal; · produção de conhecimento; · liderança; · capacidade de sonhar. Juntas, estas competências farão uma grande diferença na carreira profissional. Aqueles que conseguirem desenvolvê-las melhor, certamente, terão maiores atrativos diante de uma empresa ou possível cliente. Capacidade de manter-se motivado e bem humorado, mesmo diante de adversidades; de trabalhar em equipe; de liderar em momentos críticos e de desenvolver um ótimo relacionamento com colegas de trabalho; além de gerar conhecimentos úteis para sua organização e de ter sonhos. Tudo isto pode fazer de uma pessoa comum um grande profissional. Principais ferramentas na gestão de uma carreira Existe um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas de maneira fácil, simples e prática em um plano de marketing pessoal por um estudante universitário. Vamos discriminá-las a seguir: · elaborar um plano estratégico de carreira; · construir uma rede de relacionamentos; · estudar as tendências de mercado; · criar um programa de desenvolvimento de competências; · promover seu plano estratégico no mercado. Estas são as linhas gerais de um plano de marketing pessoal e gestão de carreira. Procuramos apresentar este conjunto de idéias de maneira suficientemente simples para que um estudante, mesmo sem experiência profissional anterior, possa adaptar estas ferramentas de gestão ao contexto de sua vida. Assim, poderá facilmente desenvolver estas ações no seu dia a dia, promovendo a gestão da própria carreira.

Cartão de Visita: uma arma pequena, mas poderosa

A maioria dos profissionais liberais, executivos, gerentes e vendedores em geral usam este valioso instrumento de marketing pessoal, no entanto, não exploram todo seu potencial de marketing. O “cartãozinho”, como é chamado carinhosamente por todos, na verdade é um poderoso meio de divulgar sua marca, seu nome, seu endereço, telefone e etc. de forma prática e natural, em qualquer lugar que você esteja. Joe Girard, considerado pelo Guinness Book como o maior vendedor de carros de todos os tempos, comenta o seguinte sobre os cartões de visita em seu livro COMO VENDER QUALQUER COISA A QUALQUER UM: “Se eu tivesse que escolher apenas uma única coisa para fazer negócios entre tantas outras ferramentas de marketing, provavelmente escolheria meus cartões de visitas”. Mais à frente ele completa “chego mesmo a deixá-los junto com o dinheiro quando pago a conta do restaurante”, e acrescenta “enquanto alguns vendedores gastam menos de 500 cartões de visitas por ano, eu alcanço essa quantidade em apenas uma semana, e podem acreditar, vale a pena, pois consigo muitos negócios através deles”. Pode ser num encontro comercial, ou mesmo no seu dia-a-dia. Nas horas de lazer, no clube jogando sinuca com algum conhecido, pegando um táxi no aeroporto, comprando carne no açougue ou pão na padaria, comprando uma camisa no shopping ou cortando o cabelo num salão de beleza. Em todas as situações de sua vida pessoal ou profissional é possível estar atento às possibilidades de encontrar virtualmente um cliente ou, mais importante, alguém que possa vir a integrar sua “rede de relacionamentos”. O cartão de visita pode, e deve, estar sempre presente e ser encaminhado ao seu interlocutor de forma natural. E preste bem atenção a esta palavra natural. Em minha opinião, nas situações sociais, o “cartãozinho” deve chegar às mãos do interlocutor dentro de um contexto, de forma sutil e naturalmente, assim, não se passa a idéia de estar querendo vender alguma coisa. A maioria dos vendedores e profissionais que conheço não tem o hábito de oferecer o cartão nem mesmo a seus clientes. Comece a prestar atenção e verificará, espantado, que muitos só fornecem cartão de visita a quem lhes pede. Isso quando não recebemos a velha desculpa de que o cartão acabou e a gráfica “ficou de entregar hoje mesmo, mas ainda não chegou”. Tenho usado esse expediente por quase vinte anos, e confesso que já consegui realizar muitos negócios através dessa importante ferramenta de marketing, e, diga-se de passagem, de baixíssimo custo. Portanto, se a idéia é fazer um bom marketing pessoal, preste muita atenção na forma como vem utilizando seu cartão de visita. Talvez seja hora de dar uma “incrementada” em seu visual, mudar o estilo e começar a utilizá-lo melhor. Tenho certeza que sua imagem e seus negócios vão agradecer. ARI LIMA Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 9187 7121 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br

Correspondência – mantendo contato com seu cliente

“Nunca se esqueça de seus clientes; nunca deixe que seus clientes se esqueçam de você” Esta frase foi citada por Frank Bettger, um dos maiores vendedores de seguros dos EUA, em seu famoso livro “DO FRACASSO AO SUCESSO NA ARTE DE VENDER ”(1978). A frase sintetiza uma importante filosofia de vendas: devemos manter permanentemente contato com nossos clientes. Uma vez que alguém contratou nossos serviços, o mínimo que devemos fazer em seguida, poucos dias depois, é enviar-lhe uma correspondência agradecendo pela confiança depositada, e garantindo-lhe que nos empenharemos ao máximo para atender as suas expectativas com relação ao contrato. Mas esta é uma prática bastante incomum no mercado. Quantas vezes você já recebeu uma correspondência particular de um vendedor que, após lhe vender um carro, um terno, ou mesmo um imóvel, remetesse uma breve correspondência agradecendo-o pela preferência e pela confiança, e colocando-se à disposição para atendê-lo no futuro em qualquer necessidade? “Não se esqueça do cliente” durante o prazo da vigência do contrato, procure mantê-lo sempre informado sobre o andamento do serviço que estiver lhe prestando. “Não deixe o cliente esquecê-lo” criando uma rotina de correspondência contínua. Ela será uma ótima fonte de novos negócios, seja ele mesmo utilizando seus serviços ou lhe indicando amigos e conhecidos que necessitem contratá-lo. É comum o cliente perder o contato com quem lhe vende produtos ou serviços, mas é imperdoável para quem quer praticar um marketing moderno esquecer seus clientes. Deixar de manter seu nome, sua marca e seus produtos em contato permanente com sua clientela pode lhe tirar muitas oportunidades de novos negócios. Tendo em vista a relação custo-benefício, analise a periodicidade ideal de manter uma correspondência com seus clientes. Crie modelos diferentes de correspondência, inclua na correspondência assuntos de interesse destes clientes – novidades, curiosidades, informações úteis e, claro, sempre alguns cartões de visitas, para que ele tenha sempre à mão a possibilidade de um contato fácil com você, ou mesmo lhe indicar um novo cliente. Portanto, observe este sábio conselho “nunca se esqueça de seus cliente; e nunca deixe que eles se esqueçam de você”.

ARI LIMA Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 9918 1900 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br

Marketing Feminino - Sedução Feminina é Marketing

O marketing nasceu com as mulheres. Naquela época, havia só Adão e Eva, e nesse marketing intuitivo, Eva vendeu o paraíso a Adão utilizando uma arma bem simples, mas infalível – a sedução. A partir daí muita coisa mudou. Criou-se a civilização, o relacionamento homem-mulher foi se tornando cada vez mais complicado, confuso, complexo. Surgiram os psicólogos, terapeutas, Freud, que tentou de todas as maneiras entender verdadeiramente as mulheres. Inútil, elas continuam e continuarão sendo absolutamente competentes em duas artes: Primeiro, na arte da sedução – coitados dos homens, que estão predestinados a serem agradavelmente dominados por aquelas mulheres maravilhosas que os seduzem, tal qual um consumidor fica embevecido pela atração infalível de um produto que nem mesmo saberia dizer porque queria tanto possuir. Segundo, a arte tão bem explorada pelas mulheres, que é sua maneira feminina de ser, intransponivelmente enigmática. Um homem minimamente inteligente entende o seguinte: mulher, é preciso amar, cortejar, sentir e aproveitar todo seu encanto. Entender jamais. Perderia o “encanto”. A mulher que se revela demais, perde o encanto, é esta sua maior força de marketing. As mulheres são profissionais do marketing quando o assunto é o homem de quem elas gostam ou que pretendem conquistar. Teríamos muito – os homens - a aprender com elas. Senão vejamos: · Conhecimento do produto – as mulheres conhecem os homens, suas atitudes, suas intenções, seus desejos mais do que os homens às mulheres numa proporção de dez para um. · Conhecimento do mercado – as mulheres observam e conhecem profundamente a concorrência, “as outras mulheres“ de uma maneira detalhada e minuciosa. · Conhecimento dos benefícios que estão oferecendo – as mulheres conhecem bem suas vantagens, as coisas que os homens nunca poderiam ter sem elas, a não ser num relacionamento. · Venda adicional – as mulheres sabem que só elas podem dar a um homem o poder da paternidade. · A embalagem – quem melhor do que as mulheres estão aptas a apresentar-se de uma forma tão apresentável, maquiadas, vestidas, cheirosas, pintadas, adornadas. · Preço – bom... neste item elas costumam cobrar caro... mas pensando bem, vale a pena! Concluo dizendo o seguinte: se todo profissional de marketing e vendas puder observar melhor o comportamento das mulheres daqui pra frente, com certeza, conseguiria extrai muitas idéias poderosas e de aplicação fácil e prática em suas atividades comerciais.

Como Promover uma Pequena Empresa

Recebemos recentemente a solicitação de uma estudante do curso de estatística da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, que é diretora de marketing de uma empresa júnior de consultoria em estatística daquela universidade, sobre como promover melhor esta empresa e conquistar novos clientes. Resolvemos então levantar a situação real da empresa, fazer um diagnóstico e apresentar-lhe algumas sugestões de marketing. A empresa júnior funciona com 8 membros, que são consultores e diretores responsáveis pelas diversas áreas da organização. Após o levantamento de dados, ficamos sabendo que a situação da empresa em relação ao marketing era a seguinte: · possuíam poucos recursos financeiros para investir em marketing; · não tinham um banco de dados com o cadastro de todos os seus clientes de maneira organizada; · não possuíam cartão de visita personalizado e profissional para todos os membros da consultoria; · não desenvolveram um folder ou prospecto para apresentação da empresa junto ao mercado; · o site da empresa tinha sido criado recentemente; · não utilizavam nenhuma forma de telemarketing; · não dispunham de equipe de vendas; · dependiam exclusivamente da indicação de seus clientes anteriores para a realização de novos negócios; · a única forma de divulgação que a empresa estava realizando era a colocação de cartazes em vários locais da UFMG e de outras universidades; · não havia nenhum plano de marketing elaborado. A partir deste levantamento, e após uma avaliação geral, resolvemos sugerir o seguinte conjunto de ações, que seria o plano de marketing: 1- Fazer um estudo de mercado para conhecer melhor o funcionamento das empresas de consultoria em estatística, reunindo informações e experiências a partir de entrevistas com outros consultores, com professores da universidade, consultas através da internet etc.; 2- Fazer um cartão de visita profissional e personalizado para cada membro da diretoria; 3- Analisar o retorno de novos negócios realizados através da divulgação dos cartazes, e caso seja positiva, manter esta forma de divulgação e ampliá-la; 4- Definir que todos os membros da diretoria passem a ser também vendedores dos serviços da empresa, devendo envolver-se com o processo de captação de novos negócios, de acordo com a disponibilidade de cada um; 5- Implantar um trabalho de telemarketing, inclusive com um ou mais membros da diretoria, fazendo um rápido curso de telemarketing para utilizar melhor esta forma de contato juntos aos clientes; 6- Preparar um folder-mail para ser remetido aos antigos e futuros clientes, após contato telefônico; 7- Incluir no site um portfólio com a relação dos principais clientes atendidos e dos serviços mais relevantes realizados; 8- Levantar uma relação de clientes em potencial a serem contactados, baseado no perfil dos clientes já atendidos e outros clientes com perfis parecidos; 9- Realizar acordos de parcerias com consultorias que prestem serviços complementares ao de sua empresa, e também com algumas da mesma área que possam eventualmente necessitar de sub-contratar serviços da empresa júnior. 10- Contactar clientes antigos, através de e-mail, correspondência ou telefone, oferecer novos serviços, e sugerir que indiquem outros clientes para a empresa; 11- Criar um roteiro de todas as ações que forem definidas, como contatos periódicos por telefone e pessoalmente, remessa de e-mail, etc. e executar o roteiro de forma sistemática. Procuramos incluir neste conjunto de sugestões apenas ações práticas e fáceis de serem implantadas, principalmente levando-se em conta a pouca disponibilidade de tempo e recursos financeiros por parte dos membros da empresa júnior. Acreditamos que todas estas ações, se forem realmente implantadas, poderão resultar num significativo incremento de novos negócios para a empresa, tornando-a viável economicamente. Dúvidas e sugestões contate-nos no endereço abaixo.

Ari Lima Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 9918 1900 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Dicas de Marketing Pessoal para Mulheres

“Aprenda os segredos que podem impulsionar a carreira de uma mulher“ Todos sabemos como é importante, tanto para homens como para mulheres, desenvolver o marketing pessoal para impulsionar a carreira. No entanto, existem algumas particularidades que devem ser destacadas para os homens ou para as mulheres. Vamos apresentar sete pontos direcionados às mulheres que irão ajudá-las a impulsionar suas carreiras. Dica 1 – Elabore um plano estratégico de carreira, ele será a base de seu sucesso. Este plano estratégico deve conter todo o planejamento da carreira, incluindo táticas (idéias) que serão decisivas para a conquista do sucesso profissional. Procure ajuda de pessoas experientes, pesquise bem o mercado, estude histórias de pessoas bem sucedidas em sua área de atuação. Dica 2 – Procure encontrar um ”foco” de mercado promissor e torne-se realmente competente nesta especialização. Foco de mercado seria a área específica em que atuará dentro de sua profissão. Por exemplo, uma advogada poderá se especializar em direito do consumidor para pessoas que tem problemas com seguro de saúde. Neste caso, esta profissional construirá um “posicionamento” no mercado, tornando-se uma referência para todos os consumidores de planos de saúde. Assim, terá uma posição forte frente à concorrência. Dica 3 - Aprenda a se vestir de acordo com o cargo e tipos de clientes que irá atender. É preciso entender que você é o produto que vende. E é fundamental que o produto esteja de acordo com a embalagem que está vendendo. Seu vestuário deverá reforçar a mensagem que pretende passar ao seu público alvo. Um vestido sensual pode ser interessante para ser utilizado em uma festa, mas nunca para vender a imagem de uma profissional competente. Se o público que estiver atendendo for de pessoas mais simples, roupas sofisticadas poderão passar uma mensagem de que o cliente não esta a “altura” de ser atendido por este profissional. Procure levar em conta seu tipo de público. Dica 4 – Aprenda a utilizar suas qualidades naturais – sorriso, simpatia, voz, apresentação pessoal ou outras qualidades pessoais - que causam boa impressão nas pessoas, como forma de impressionar profissionalmente seus clientes ou futuro empregador. Cada um de nós tem pontos fortes e fracos em nossas qualidades pessoais. Se uma profissional tem um sorriso cativante, esta será uma boa arma para conquistar a confiança de seus futuros clientes. Reforce, portanto, suas qualidades pessoais e as utilize na conquista de seus clientes. Dica 5 – Construa uma “rede de relacionamentos” com o objetivo de impulsionar sua carreira. Seu ciclo de amizades deve ser reforçado tendo em vista seu marketing pessoal. Crie uma agenda profissional além de sua agenda particular. Inclua todas as pessoas que poderão de alguma forma, no presente ou no futuro, vir a ajudá-la profissionalmente. Adquira o hábito de fornecer cartão de visita a todas estas pessoas durante encontros sociais e profissionais, e também de pedir-lhes seus cartões de visitas. Assim você terá sempre um meio de contato com estas pessoas. Dica 6 – Aprenda a se expressar de maneira clara, simpática e persuasiva, pois a comunicação interpessoal é essencial no contato com clientes, e no relacionamento profissional interno ou externa à empresa ou escritório. Desenvolva sua capacidade de comunicação, se possível faça cursos na área, e leia livros sobre o assunto. Em geral, as mulheres têm maior potencial de comunicação que os homens, pela sua capacidade intuitiva mais acentuada. Tire proveito destas habilidades femininas em sua promoção pessoal. Dica 7 – Adquira o hábito de agir entusiasticamente, pois assim causará uma ótima impressão profissional. O entusiasmo é algo magnético, nos faz parecer dinâmicos, competentes, e bem dispostos. Estas são qualidades essenciais para todo bom profissional. A conclusão que chegamos é a seguinte: tanto os homens como as mulheres precisam se promover profissionalmente – marketing pessoal -, mas as mulheres podem tirar proveito de suas habilidades naturais como mulheres, principalmente no que diz respeito a área de comunicação interpessoal, para reforçar o poder do seu marketing pessoal.
Ari Lima Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 9918 1900 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Marketing pessoal – A Guerra pelos Talentos

Cada vez mais as empresas estão buscando profissionais de talento e pessoas que façam a diferença no mercado de trabalho. Mas quem são estas pessoas? O que elas fazem de diferente que as tornam tão especiais? Para responder estas perguntas, pense no exemplo a seguir: Imaginemos um jogo de futebol, os dois times precisando vencer para passar à próxima fase do torneio, mas a coisa não deslancha. Começou o segundo tempo, e continua zero a zero. Os dois times com medo de atacar e abrir a guarda e ninguém quer se arriscar. Os comentaristas exclamam: - Que jogo burocrático!! Mas, de repente, um dos técnicos põe um jogador em campo – “um baixinho” chamado Romário -, que estava se recuperando de uma contusão. E então, o jogo muda completamente. O “baixinho” vai para cima do outro time, gerando várias situações de perigo, e seu time fica motivado, criando novo ânimo. O desempenho da equipe melhora, e em poucos minutos o placar já muda pra dois a zero. É isso que podemos chamar de “talento”. Aquele profissional que faz a diferença, que muda o jogo e que tem características especiais que o tornam diferente dos demais. Nas corporações, como nos times de futebol, a presença de um “talento” na equipe consegue mudar o comportamento dos demais membros. Este profissional especial transmite confiança aos demais. Por exemplo, se um funcionário está atendendo um cliente importante e o “talento” está por perto, a tendência é este funcionário sentir-se mais seguro. O “talento” tem qualidades diferenciadas em relação aos profissionais em geral. Ele detém o conhecimento de áreas essenciais, e está mais para um profissional eficaz do que para um profissional eficiente. Segundo Peter Drucker, o “papa” da administração moderna, em seu livro “O Gerente Eficaz” (1981), pessoas eficientes são aquelas que sabem fazer bem feito as coisas, e pessoas eficazes são aquelas que fazem as coisas essenciais. Para Peter Drucker, as pessoas eficazes são as mais importantes para as organizações. O “talento” é justamente o profissional eficaz, ou aquele que se especializa nos aspectos essenciais que movem uma organização. É por isto que sua presença faz tanta diferença, pois as pessoas se acostumam com sua competência e ficam confiantes que o “jogo vai ser vencido”. Procure se tornar um profissional de talento, alguém que faça realmente a diferença nas empresas, alguém que passe confiança à equipe, que conheça a organização e suas áreas mais criticas, e que oriente seu trabalho sempre priorizando aquilo que é essencial e deixando o secundário para fazer, se sobrar tempo. Tornar-se um profissional de talento é essencial para seu marketing pessoal, pois fará com que os “caçadores de talentos” fiquem sempre a sua procura. Você será uma espécie de jogador com o passe valorizado e muitas empresas vão querer tê-lo em seus times. Dúvidas e sugestões Entre em contato no endereço abaixo

Ari Lima Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 9918 1900 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Marketing Pessoal Como Vencer Uma Entrevista de Emprego

O seu desempenho durante a entrevista será mais importante que o currículo, ou o resultado nos eventuais testes psicológicos utilizados pela empresa contratante. Mesmo que, até aquele momento do processo seletivo, você esteja em desvantagem na concorrência direta com outros candidatos, uma entrevista bem preparada poderá virar o jogo a seu favor. A questão é como se preparar adequadamente para uma entrevista de emprego? Para responder a esta pergunta precisamos analisar e trabalhar três aspectos principais: preparar sua presença física para a entrevista, preparar a venda de sua pessoa como se fosse a venda de um produto, e finalmente obter o máximo de informações sobre a empresa e seus concorrentes para utilizar durante a entrevista. A presença física é como a embalagem de um produto, precisa ser atraente e adequada ao cargo que pretende ocupar. Não estamos defendendo que você precise ser um modelo de beleza, mas simplesmente que procure passar uma impressão favorável desde o primeiro momento. Vestir-se com bom gosto e de forma adequada ao cargo que pretende ocupar, e observar os cuidados básicos sobre higiene pessoal, sem exageros com pintura e perfumes. Além disso, uma postura pessoal de entusiasmo, auto-confiança e a maneira de expressar-se segura e objetiva, poderão causar um impacto positivo no seu entrevistador. Está provado cientificamente: mais importante do que o conteúdo de nossas palavras é a forma como nos expressamos. Portanto, mostre paixão pelas suas idéias, demonstre entusiasmo pela possibilidade de vir a trabalhar nesta empresa, e confiança em sua capacidade de estar a altura do cargo que pretende. Todos estes fatores terão grande impacto em seu entrevistador. Com relação ao processo de venda, a sugestão é a seguinte: dê bastante ênfase aos benefícios que o produto – você - poderá trazer para o cliente - empresa. Relacione, antes da entrevista, todas as suas qualidades pessoais, habilidades, talentos naturais e adquiridos ao longo dos anos. Esteja preparado para mencioná-los durante a entrevista, relacionando-os ao desempenho de suas futuras tarefas. Pôr exemplo: se você é uma pessoa organizada e perfeccionista, cite este fato como um benefício para a empresa. Mostre como seria bom ter alguém no quadro de funcionários, que poderia contribuir significativamente com a empresa, tornado-a mais organizada ainda. Portanto, destaque suas qualidades que possam ser vistas como beneficio real para a empresa. Finalmente, sugerimos que procure conhecer mais a fundo a empresa e o mercado em que está inserida. Você pode recorrer à internet, revistas especializadas, fornecedores, associação comercial ou sindicato da categoria, para obter informações que possam ajudá-lo a se preparar para a entrevista. Um conhecimento profundo, do mercado e da empresa, desperta o interesse pela sua pessoa, e pode ajudá-lo a preparar as argumentações ao vender suas qualidades pessoais. Em suma, acredito que, durante um processo de seleção, o candidato, mesmo em desvantagem de currículo, pode virar o jogo a seu favor se causar uma boa impressão pessoal no entrevistador. Para isso é preciso vender os benefícios que sua contratação trará à empresa. Portanto, só resta agora preparar-se adequadamente, e boa sorte! Ari Lima Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 99181900 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br

Marketing Pessoal e Comunicação Interpessoal


Um dos pressupostos mais importantes do marketing pessoal é a nossa capacidade de interagir e de influenciar positivamente através da comunicação interpessoal. A comunicação envolve muito mais do que apenas palavras. Na verdade, as palavras representam apenas uma pequena parte de nossa forma de expressão como pessoa. Estudos demonstram que numa apresentação diante de um grupo, 55% do impacto é determinado por nossa linguagem corporal – postura, gestos e contato visual -, 38% é determinado pelo tom de nossa voz, e apenas 7% desse impacto tem a ver com o conteúdo de nossa apresentação (Mehrabian e Ferris, “Inference of attitudes from nonverbal comunication in two channels”). Claro que estas percentagens podem variar dependendo da situação, mas sem dúvida alguma a linguagem corporal e o tom de nossa voz fazem imensa diferença no impacto e no significado do que dizemos. “Não é o que dizemos, mas como dizemos que faz a diferença”. Ao encontrarmos alguém, geralmente, nos dirigimos a esta pessoa com um “como vai, tudo bem?”. Este cumprimento poderá ser interpretado pela pessoa como uma ameaça, um sinal de descaso, ou mesmo um agradável reconhecimento pelo outro, dependendo da forma como usamos nosso tom de voz e nossa expressão corporal. As palavras que utilizamos são o conteúdo de nossa mensagem, e a postura, gestos e tom de voz formam o contexto desta comunicação. Devemos, portanto, construir um contexto favorável para que nossa mensagem possa influenciar positivamente o interlocutor. Isto poderá ser obtido através de nossa sensibilidade, na observação cuidadosa do comportamento da outra pessoa, e na utilização do feedback, como forma de ajustarmos nosso comportamento e torná-lo sintonizado com o comportamento verbal e não verbal de nosso interlocutor. O objetivo é obtermos uma empatia com quem estivermos nos comunicando, e utilizarmos nossa linguagem, nossa expressão corporal e nosso tom de voz de uma maneira sintonizada com a comunicação que estiver ocorrendo. De uma maneira geral, deveríamos, sempre que possível, em nossa comunicação interpessoal observar os seguintes aspectos: · criar empatia com as pessoas, seus sentimentos e pensamentos desde o primeiro momento da conversação; · observar o tom de voz para adequá-lo à maneira de ser da outra pessoa; · utilizar uma postura corporal amigável e coerente com a mensagem que estivermos passando; · observar a reação das pessoas à nossa comunicação e modificar a maneira de agir sempre que não estivermos obtendo um resultado satisfatório. Portanto, concluímos que, como parte de nosso marketing pessoal, devemos estar sempre atentos à forma como nos comunicamos, desenvolvendo continuamente nossa capacidade de influenciar positivamente as pessoas, não apenas através de nossa condição pessoal e profissional, mas principalmente pela forma como interagimos com elas.

Ari Lima Empresário, engenheiro, consultor e especialista em marketing e vendas Contato (031) 9918 1900 e-mail jari_limaj@yahoo.com.br http://groups.google.com.br/group/marketing-pessoal-brasil

Marketing Pessoal na Hora de Procurar Emprego

Um momento crítico na vida de qualquer profissional é quando ele está desempregado e precisa procurar com urgência uma recolocação no mercado de trabalho. É nesta hora que o marketing pessoal poderá se tornar fundamental para vencer esta situação de forma satisfatória e rápida. Existem uma série de ações que poderão ajudar neste empreendimento, todas elas relacionadas a um planejamento estratégico de marketing pessoal. É essencial elaborar um plano contendo as seguintes etapas: · estudo de suas habilidades naturais, competências técnicas, experiências profissionais e áreas de interesse; · conhecimento do mercado de trabalho em que estiver inserido, e quais são as empresas que poderiam ter interesse pelo seu trabalho, baseado em suas habilidades e talentos; · desenvolver um produto pessoal para oferecer a estas empresas, tendo em vista não as suas necessidades, mas as necessidades destas empresas; · elaborar um plano de venda para o produto (seu trabalho) que irá oferecer a estas organizações; · preparar-se para possíveis e prováveis entrevistas de emprego, elas serão fundamentais neste processo de recolocação; · elaborar um cronograma de atividades e executá-lo prontamente. A seguir vamos analisar mais detalhadamente cada um destes tópicos. Para elaborar um estudo de suas habilidades e talentos é preciso colocar no papel tudo que possa julgar como virtude pessoal. Liste suas qualidades como: senso de organização; capacidade de comunicação interpessoal; aparência; iniciativa; cursos que realizou; toda sua experiência profissional formal e informal; áreas de interesse como leitura, artes, esportes, etc. Pense em todo trabalho que realizou nas empresas que passou, e tente descobrir algo que foi excepcionalmente relevante, que recebeu elogios e que tenha sido de grande ajuda naquela empresa. Enfim, relacione tudo, pois estas informações serão a base para que você possa desenvolver o produto ou serviço que irá oferecer ao mercado de trabalho. O segundo passo é o conhecimento do mercado de trabalho. Inicialmente relacione todas as empresas que trabalhou, e tente imaginar as principais carências destas empresas que não estão sendo satisfeitas, e áreas dentro destas organizações que estão sendo negligenciadas. Posteriormente, descubra se há dentro destas empresas um trabalho relevante que não está sendo desenvolvido de maneira adequada. Relacione e coloque tudo no papel, estas informações são importantes. “É preciso encontrar o trabalho que precisa ser feito” O terceiro passo, após analisar suas aptidões e relacioná-las ao mercado de trabalho, crie algumas soluções para estas empresas, baseando-se em suas habilidades pessoais e profissionais. Descubra as áreas negligenciadas dentro destas empresas, e desenvolva um produto ou serviço para atender as necessidades destas organizações. Na quarta etapa elabore um “currículo” e um “perfil profissional” orientado para vender este produto que você desenvolveu junto ao mercado de trabalho. Destaque tanto no currículo como no seu perfil profissional, o produto ou serviço que tem a oferecer, salientando os benefícios e sua importância para estas empresas. O seu perfil profissional é uma espécie de biografia. Ela dirá de maneira clara e objetiva, a seu futuro empregador, aquilo que nenhum currículo poderá fazer. Apresentará o trabalho que você realizará, o produto ou serviço que estará vendendo, e sua real capacidade de ser útil a esta empresa. No quinto passo, prepare-se para as entrevistas, tanto na apresentação pessoal, de acordo com o cargo que pretende exercer, como também na venda do produto e do trabalho que a empresa poderá contratar. Exponha todas as possíveis qualidades de seu produto, os benefícios que eles trarão para quem o contratar, seu conhecimento específico do mercado, da empresa e do serviço a ser realizado. Procure estar seguro, motivado e disposto a iniciar o quanto antes. A sexta etapa é o momento de ação. Você mesmo terá que sair para vender seu produto. O objetivo é conseguir marcar entrevistas para que possa expor suas idéias e seu produto. Mande currículo e perfil profissional, tanto respondendo a anúncios de empregos, como também para as empresas que poderão precisar de seu trabalho, independente de anúncios. Depois faça contato, ofereça-se para uma entrevista, demonstre que tem interesse em trabalhar nestas empresas, e fale com as pessoas responsáveis pelo setor de contratações. Com certeza se você realizou um bom trabalho nas etapas anteriores, irá despertar bastante interesse em muitas empresas, e estará abrindo as portas para uma possível contratação. Este é certamente um processo incomum, porém dinâmico e baseado na forma de agir de empresas que procuram promover seus produtos no mercado. Se o profissional agir como uma empresa, oferecendo um bom produto ao mercado e promovendo-o dessa forma, obterá ótimos resultados, assim como uma empresa consegue bons resultados quando promove adequadamente seus produtos e sua marca.

Pare de procurar emprego e comece a procurar clientes!

Pare de procurar emprego e comece a procurar clientes! Segundo o economista irlandês Charles Handy, um dos mais respeitados “gurus” do mundo corporativo europeu, autor dos livros A Era do Paradoxo e A Era da Irracionalidade (ambos da Editora Makron Books), as empresas do futuro terão a metade dos funcionários de hoje. Afirma o economista que um grande contingente de trabalhadores, os autônomos, no futuro venderão seus serviços a várias empresas. Estas afirmações constam numa entrevista concedida à revista VOCÊ S.A., (nº 12, junho de 1999). De lá pra cá, já se passaram oito anos, e cada vez mais suas afirmações estão se confirmando. Esta tendência de mercado coloca para todos os profissionais a necessidade de planejar melhor sua carreira, descobrir seus talentos e preparar-se para buscar cada vez menos empregos, e cada vez mais clientes no mercado. Quando falamos clientes, estamos nos referindo ao agente de mercado que pode contratar os serviços de um profissional. O cliente, no caso, pode ser uma empresa, uma organização não governamental ou até mesmo o cliente final. Da mesma forma, é necessário que o profissional entenda também o sentido de produto e o relacionamento do produto e do cliente com o mercado e com sua carreira. Neste contexto, o profissional precisa entender os seguintes aspectos de mercado: · o produto de um profissional pode ser definido como o serviço e as habilidades pessoais que ele poderá oferecer ao mercado; · cliente é toda empresa, organização ou pessoa que tem interesse e necessidade de seus produtos; · concorrente é toda empresa, pessoa ou organização que oferece os mesmos produtos no mercado; · mercado é a área de atuação profissional em que estiver inserido profissionalmente. Desta forma, é essencial que o profissional possa entender o contexto em que está atuando, e buscar se promover dentro desta realidade. Para se projetar de maneira eficaz no mercado de trabalho, o profissional precisará desenvolver um plano de gestão de carreira. Este plano de gestão, seu marketing pessoal, será a maneira de garantir que seu negócio, “sua própria carreira”, tenha sempre clientes interessados em contratá-lo. Mesmo estando vinculado a uma empresa, o profissional precisa agir e pensar como uma unidade de negócio, como uma empresa. Precisará estar sempre buscando atender da melhor forma possível seus clientes, oferecendo-lhes produtos de qualidade dentro de suas expectativas. http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/2007/05/palestras-de-marketing-pesso al-e-gesto.html Segundo a tendência observada para as empresas no futuro, cada vez mais as pessoas deverão desenvolver seus serviços em lugares remotos, ou seja, prestar serviços fora da empresa, muitas vezes em suas próprias residências. Neste caso, tornam-se mais relevantes ainda competências como capacidade de organização, disciplina, auto-motivação, criatividade, capacidade de produzir conhecimentos e liderança. Será comum profissionais serem contratados para trabalhar numa empresa dentro de um projeto específico que poderá durar meses ou semanas. Ao final daquele projeto, as equipes se dispersam e iniciam novo trabalho junto à outra empresa. Este é um exercício de futurologia, mas que já é realidade em muitos segmentos de mercado aqui no Brasil. Por isto, é tão necessário o desenvolvimento de um plano de gestão de carreira, pois será cada vez mais comum e freqüente a existência de profissionais independentes realizando trabalho para várias empresas. Assim, podemos concluir com o mesmo pensamento que iniciamos: pare de procurar emprego e comece a procurar clientes.

Ari Lima Visite nosso blog de marketing pessoal http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/2007/05/palestras-de-marketing-pesso al-e-gesto.html

A Importância do Treinamento na Gestão de Carreira

O desenvolvimento de um plano de gestão de carreira compreende três fases distintas. A primeira é a elaboração de um plano estratégico de carreira. A segunda seria a adaptação do profissional a este plano através do diagnóstico de suas competências, e da necessidade de adequá-las à realidade de mercado. Por fim, vem a fase de implantação e acompanhamento do plano de marketing pessoal. Na fase intermediária, de adequação do profissional ao mercado de trabalho, é preciso fazer um estudo profundo de suas atuais qualidades e competências, comparando-as com as exigências de mercado. A partir daí, criar um plano de desenvolvimento pessoal para superar as possíveis deficiências que identificar. O profissional precisa desenvolver um conhecimento profundo sobre o mercado em que vai atuar: · Pesquise seus clientes (empresas ou pessoas) e as necessidades deles. Prepare-se da melhor forma possível para satisfazer as necessidades destes clientes. Por exemplo, se as empresas de seu setor precisam de colaboradores que sejam motivados, saibam trabalhar em equipe, tenham bom relacionamento interpessoal, sejam criativos e tenham iniciativa, estas seriam ótimas qualidades a serem desenvolvidas para atender as expectativas de seu mercado em particular. · Também pesquise seus concorrentes, os profissionais com os quais disputará vaga no mercado. Seu objetivo é buscar um diferencial, desenvolver um "algo mais", que possa fazer a diferença numa eventual disputa de mercado. Por exemplo, se seu setor convive com exportação e importação, saber falar mais de uma língua pode ser um ótimo diferencial numa eventual disputa por uma colocação. · Finalmente, pesquise as tendências futuras do mercado, para saber quais demandas surgirão, pois grandes oportunidades acontecem exatamente nestas ocasiões. Se a tendência aponta para a introdução de uma nova tecnologia, pode ser uma boa idéia se antecipar e aprofundar seu conhecimento nesta área. Após este estudo, monte uma matriz de suas competências, discriminando suas condições atuais, em termos de habilidades, conhecimentos e valores profissionais, e depois trace metas a serem alcançadas para cada competência especificada. Coloque tudo em termo de valor ou percentual (como, por exemplo, notas de 1 a 10), assim ficará mais fácil saber em que nível está no momento e onde precisará chegar para impulsionar sua carreira. Vejamos a tabela a seguir: atual Ideal Motivação 4 8 Liderança 5 7 Comunicação 3 9 Negociação 4 6 Inglês 2 9 Técnica 3 7 Escolaridade 4 8 Baseado no diagnóstico que apontará a diferença existente entre sua condição atual e a ideal, em termos de suas competências e habilidades, crie um programa de desenvolvimento pessoal para superar esta limitação. Seu programa de desenvolvimento pessoal poderá contar com: · leitura de livros e artigos; · participação em cursos e palestras; · contratação de um consultor para ajudá-lo a desenvolver o plano; · conseguir um mentor ou orientador; Trace objetivos de crescimento pessoal e profissional com prazos pré-estabelecidos para atingir cada meta. Seu plano deve ter metas de curto, médio e longo alcance. O marketing pessoal deve ser incorporado a sua vida como um hábito, ou seja, o profissional jamais deve se acomodar, precisa estar sempre em desenvolvimento, sempre adquirindo novas habilidades e competências. O profissional necessita ter ambições ousadas para poder manter-se sempre motivado. Recentemente um executivo de sucesso, o estatístico carioca Alexandre Bonfim de Azevedo definiu assim sua estratégia para alcançar a presidência de uma empresa de tecnologia de informação do grupo Semco: "para chegar ao topo, esqueça seu colega e mire no lugar do chefe do seu chefe", esta parece ser uma boa estratégia, pois Alexandre conseguiu a presidência da empresa dez anos antes do previsto. Nunca despreze a utilidade de se consultar com alguém mais experiente, talvez mesmo um colega de trabalho, alguém que possa ser um mentor e orientá-lo profissionalmente. Faça diversos cursos e assista a palestras relacionadas a temas como desenvolvimento de habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal, pois estes conhecimentos serão vitais em sua projeção profissional. Enfim, invista na sua carreira da melhor forma possível dentro de suas condições sócio-econômicas. Em nossa experiência como consultor de marketing pessoal, podemos constatar que para crescer profissionalmente é necessário um processo contínuo de desenvolvimento. O profissional não pode mais ficar só na dependência da empresa, mas tomar a própria iniciativa para seu crescimento profissional. Gostaríamos de concluir esta explanação defendendo a idéia de que o treinamento através de todas estas formas mencionadas, e outras que existem, irá desempenhar um papel importante na promoção de sua carreira e de seu plano de marketing pessoal e profissional.

Ari Lima jari_limaj@yahoo.com.br www.arilima.com 31 9918 1900

Chefes "difíceis", quem são e o que fazer



Você já conviveu com um chefe “mala”? Aquele tipo paranóico que acha que todos conspiram contra ele, ou o tipo “Caxias” que conta até os minutos quando você vai ao banheiro? Ou mesmo o pessimista, que acha que tudo vai dar errado? Pois saiba que você não está sozinho, chefes inadequados são uma espécie ainda não extinta e que povoam muitas organizações, desmotivando os colaboradores, emperrando o andamento normal das atividades e comprometendo a produtividade de todos. Em recente matéria publicada pela revista VOCÊ S/A (nº 103, janeiro de 2007), a repórter Lílian Cunha aborda o tema, detalhando o perfil de diversos tipos de chefes “difíceis”, e pedindo a especialistas que comentem cada caso e apresentem sugestões de como os funcionários deveriam conviver com eles. Vamos comentar o assunto, aprofundando a abordagem e sugerindo soluções às organizações, que são, em última análise, as maiores interessadas em resolver a questão, além de serem as responsáveis pela existência, em seus quadros, desta espécie profissional tão danosa para sua sobrevivência. Os principais tipos de chefes “difíceis” ou “malas” são: · O preguiçoso – É aquele tipo que repassa todas as suas tarefas para os subordinados. Aparentemente ele finge estar delegando, mas o que faz mesmo é passar a bola, as tarefas e todo o serviço possível para seus comandados, é preguiçoso e aproveitador. Este tipo é omisso e irresponsável, pois nem sempre as tarefas “delegadas” estão à altura de seus colaboradores, ocasionando erros e prejudicando o resultado final. · O paranóico – Imagina que todos conspiram contra ele, desconfia de tudo e de todos, segura informações, conspira veladamente contra sua equipe, e no final acaba dando motivos reais, a todos, para agir com reservas em relação a ele. Este tipo gera desunião, desmotiva a equipe e compromete a produtividade. · O incompetente – Este chefe não está à altura do cargo, não tem recursos técnicos nem gerenciais e, rapidamente, perde prestígio e credibilidade, pois sua fama de incompetente se espalha por toda a organização. Normalmente o chefe incompetente procura se cercar de outros incompetentes também, o resultado é uma equipe fraca e improdutiva. · O ditador – Ele centraliza as decisões, as informações e até as tarefas. Não delega e não confia. Acaba ficando sobrecarregado e estressado, gerando tensão em suas relações com a equipe. O grupo fica acomodado com a situação, ninguém cresce profissionalmente e todos acabam frustrados profissionalmente. A tensão é alta e a produtividade e motivação são baixíssimas. · O “Caxias” – Este fiscaliza e controla tudo e todos, e as normas, tarefas e horários são suas principais referencias. Prejudica o resultado almejado pela organização em nome da eficiência no cumprimento dos padrões de condutas e horários estabelecidos. Este tipo de chefe engana muito as organizações por parecer eficiente, no entanto, sua produtividade é baixa, pois não é orientado para resultados. · O antiético – Ele é obscuro, nunca abre o jogo, não cumpre compromissos e não é confiável. É dissimulado e só confia em si mesmo. Este tipo é especialmente prejudicial às organizações por estar em cargo de confiança e ser confundido com a própria empresa. Seus deslizes éticos logo aparecerão e poderão comprometer a imagem da companhia. · O estrela – Este quer aparecer sozinho, não suporta dividir o sucesso com os subordinados. Inibe qualquer pretensão de inovação, criatividade e novas idéias, a menos que sejam apresentadas como suas. Ele desmotiva a equipe, pois tenta sempre aparecer sozinho. Tem um marketing pessoal muito forte, e com isto engana seus superiores, mas no final das contas os resultados reais de seu trabalho são ruins e sua equipe é desmotivada. · O desligado – Aquele tipo de chefe que esquece tudo, os compromissos, as chaves, a agenda e até a hora das reuniões. Precisa de uma “babá” para assessorá-lo. Se tiver uma boa equipe até que pode funcionar bem, mas precisará ter outras qualidades. A médio e longo prazo acaba perdendo prestígio com o grupo. Tem baixa produtividade. · O irresponsável – Este tipo não assume responsabilidades, não admite erros, e sempre põe a culpa nos outros. Gera intranqüilidade na equipe, pois procura sempre um bode expiatório para culpar. Ninguém confia nele, e a equipe não consegue trabalhar motivada. O resultado de seu trabalho é um desastre. · O pessimista – Aquele tipo de chefe que nunca acredita no sucesso e no potencial das pessoas. Pessimista por natureza é incapaz de sonhar com algum projeto mais ousado. Precisa de alguém para motivar sua equipe, pois ele é incapaz de fazê-lo. Extremamente prejudicial para a organização. É possível que muitas empresas nem mesmo acreditem na existência de todos estes tipos de chefes, mas se fizerem uma rápida pesquisa na internet, estas organizações ficarão espantadas em descobrir o grande número de comunidades que existem no orkut falando sobre os diversos tipos de chefes, e mandando mensagens nada lisonjeiras para os mesmos. Com o objetivo de confirmar estas informações, basta realizar uma pesquisa informal na chamada “rádio corredor” de qualquer empresa, e verificar a opinião dos subordinados sobre suas chefias. Em nosso trabalho como empresário, consultor de marketing pessoal e gestão de carreiras, encontramos frequentemente todos estes perfis de ”liderança” em diversas empresas e organizações, como também perfis mistos, ou seja, chefes que podem ser uma combinação de dois ou mais tipos apresentados, o que é mais grave ainda. Estes tipos de chefias inadequadas geram algumas conseqüências danosas para as organizações. As principais são as seguintes: · equipes desmotivadas; · baixa produtividade; · perda de talentos para outras empresas; · desperdício de mão de obra e de talentos; · desperdício de recursos; · tensão interpessoal; · baixa qualidade dos serviços; · falta de compromisso dos funcionários; · produção emperrada; · alta rotatividade de mão de obra. Como vimos, as organizações têm um grande desafio pela frente, e precisam enfrentar este assunto crítico para sua sobrevivência. Sugerimos dois tipos de procedimentos que devem ser implantados pelas empresas: - em primeiro lugar, criar um sistema de avaliação de desempenho de chefias, para identificar estes e outros tipos de “lideranças” inadequadas. Inclusive com a implantação de entrevistas por ocasião do desligamento de funcionários, para identificar possíveis responsabilidades de uma chefia inadequada pela saída de um talento; - em segundo lugar, criar um sistema de treinamento contínuo para as chefias, gerências e supervisão, visando que estes importantes cargos sejam ocupados por pessoas preparadas, não apenas tecnicamente, mas principalmente em habilidades para trabalho em equipe, liderança e relacionamento interpessoal. Avaliar o desempenho e treinar as chefias são as principais tarefas a serem realizadas por qualquer organização para obter um resultado satisfatório de seus líderes organizacionais em todos os níveis. Agindo assim, empresas privadas e outros tipos de organizações conseguirão obter melhores resultados de suas equipes de trabalho, pois boas lideranças conseguem motivar equipes e obter o melhor de cada profissional.

Ari Lima contato@arilima.com www.arilima.com 0 31 9918 1900

Profissionais de Saúde Precisam de Marketing

“O posicionamento estratégico, no mercado, de médicos, dentistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais da área de saúde exige uma abordagem de marketing”. A pergunta que muitos profissionais da área de saúde deveriam se fazer ao final de cada mês, quando têm de analisar o balanço financeiro de suas atividades e percebem que seu negócio poderia render melhores resultados, é: como captar, conquistar e manter clientes em um mercado cada vez mais competitivo? Talvez esta não seja uma pergunta tão difícil de responder para um profissional especializado em marketing e vendas, mas certamente não é fácil para os profissionais da área de saúde, que tiveram pouca ou nenhuma formação acadêmica em relação a marketing, e nem mesmo dispõem de tempo para pensar no assunto. Como consultor de marketing pessoal, acredito que é possível desenvolver um plano básico de marketing, que seja voltado para o setor de saúde, e que possa ajudar estes profissionais a responder três questões básicas para promover seu negócio: · Como captar novos clientes? · Como conquistar estes clientes? · Como construir um relacionamento duradouro com eles? Vamos apresentar um conjunto de sugestões, apontando ações e ferramentas que poderão ser úteis para responder com sucesso a estas três questões. Captando novos clientes A captação de novos clientes exige que o profissional, o escritório ou a clínica médica desenvolva as seguintes ações de maneira habitual em suas atividades: · Definir o perfil do seu cliente alvo, em termos de condição sócio- econômica, sexo, idade, necessidades, etc. · Pesquisar a localização deste cliente em termos geográfico, profissão, instituição em que estuda ou trabalha, locais que freqüenta, outros profissionais que o atendem, etc. · Desenvolver networking, rede de relacionamentos profissionais, de forma a obter informações e indicações para ter contato com estes clientes. · Desenvolver um sistema de parceria com profissionais de áreas complementares a sua, para que possam se beneficiar mutuamente com troca de informações e indicação de clientes. · Construir um sistema de relações públicas, com participação em entidades e associações, ministrar palestras com apresentação de temas de interesse social em sua área e escrever artigos sobre temas de interesse público. Estas ações proporcionarão um relacionamento com a comunidade e a imprensa de forma a construir uma reputação respeitável, e que possa gerar novas oportunidades, além de ajudá-lo a fechar negócios por ser reconhecido como competente em sua profissão. Conquistando clientes Para conquistar clientes é preciso que todo profissional desenvolva dois tipos de habilidades essenciais em qualquer carreira profissional: · Capacidade de comunicação interpessoal, ou seja, a habilidade para transmitir informações de forma efetiva ao seu cliente, tanto verbalmente quanto não verbalmente, e o desenvolvimento da acuidade perceptiva para entender exatamente a mensagem que estiver recebendo. Como afirma o psicólogo Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional” (Editora Objetiva, 2001), em seu novo livro “A inteligência Social” (Editora Campus, 2006), é preciso desenvolver a capacidade de entender os sinais não verbais durante a comunicação, para podermos receber a mensagem “verdadeira” que estão nos passando. · Capacidade de construir relacionamentos é a outra parte do contexto para conquistar um cliente. É necessário desenvolver uma empatia desde o primeiro momento, evitando posturas profissionais que passem uma imagem de estar acima social e intelectualmente de seu cliente, dificultando a empatia ou rapport que possa ter com eles. É importante que tanto o profissional quanto sua equipe de apoio possam desenvolver estas competências, comunicação e relacionamento interpessoal, e aprender a lidar de forma adequada com os clientes, transformando os contatos com este em oportunidades de negócios. Construindo relacionamentos duradouros Existe um conceito em marketing que diz que “é muito mais fácil e barato manter um cliente do que conquistar um novo”. No entanto, muitos profissionais e empresas desconhecem este preceito, e insistem em atender mal seus clientes, perdendo uma ótima oportunidade de consolidar um relacionamento duradouro com vantagens para ambas as partes. Sugerimos algumas ações que os profissionais e os colaboradores da área de saúde deveriam adotar para consolidarem relacionamentos duradouros com seus clientes: · após a realização do primeiro “negócio” entre cliente e consultório, envie uma correspondência agradecendo por este cliente ter escolhido seu consultório para ser atendido; · crie um sistema de contatos periódicos que reflitam a intenção do consultório e do profissional de manter um relacionamento profissional estreito; · procure deixar claro em sua comunicação habitual com seus clientes, mas sem ser direto, que o consultório tem interesse de prestar os mesmos serviços aos parentes, colegas de trabalho e conhecidos deles; · crie e utilize mecanismos de fácil interação entre os clientes e o consultório, como sites e blogs que permitem transmitir informações, prestar serviços adicionais e receber críticas e sugestões sobre o atendimento prestado; · nos sites e na correspondência, o consultório pode incluir sugestões para os clientes recomendarem o endereço eletrônico, ou mesmo um folder ou cartão de visita extra para seus conhecidos sobre os serviços oferecidos. Estas são apenas algumas sugestões sobre como captar, conquistar e manter relacionamentos duradouros com clientes. Existem muitas outras idéias e sugestões que ajudam a promover um consultório e a carreira de um profissional da área de saúde. Todavia, a implantação destes conceitos passa necessariamente por dois fatores. Primeiramente, a elaboração de um plano de marketing específico para o profissional ou consultório, e em seguida, o treinamento da equipe de apoio para implantar e praticar este plano de marketing no dia a dia. Desta forma, o marketing em um consultório poderá deixar de ser apenas uma idéia distante e transformar-se na alavanca que vai proporcionar a viabilização econômica do consultório e a realização do profissional. Visite o blog http://marketing-na-saude.blogspot.com/

A Importância da Resiliência na Gestão de Carreira




Segundo o Dicionário Aurélio, resiliência é a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica. O termo resiliência foi adaptado ao comportamento humano para definir nas pessoas sua capacidade de superar dificuldades, vencer adversidades e se recompor de uma situação difícil ainda mais fortalecida. Conhecemos inúmeros casos de pessoas famosas ou anônimas, que passaram por situações de extrema dificuldade, tragédias e privações, e mantiveram a crença, a fé e a postura combativa, conseguindo ultrapassar os obstáculos e retomar suas vidas ainda mais fortalecidas. Pessoas que sobreviveram a campos de concentração, que passaram por longos seqüestros, que viveram situação de falência em suas empresas, doenças graves e conseguiram dar a volta por cima, ressurgindo ainda mais fortes após superadas as dificuldades. A psicoterapeuta e empresária paulistana Claudia Riecken, que lançou o livro “Sobreviver: Instinto de Vencedor – Os 12 Portais da Resiliência e a Personalidade dos Sobreviventes” (Editora Saraiva), faz um interessante estudo da personalidade e do comportamento de pessoas que passaram por adversidades. A autora apresenta algumas conclusões sobre as características destas pessoas, em recente matéria publicada na revista VOCÊ SA. (Edição 104, fevereiro de 2007). Segundo a matéria, ela entrevistou 182 pessoas que passaram por situações críticas: sobreviventes de acidentes graves, campo de concentração nazista durante a segunda guerra mundial e outras adversidades; concluindo que estas pessoas têm em comum determinadas características e habilidades, como autoconfiança, persistência, criatividade, flexibilidade e bom humor perante a vida. Analisando as características dos resilientes apontadas pela psicoterapeuta, vemos que muitas destas características são as mesmas que temos destacado em artigos e consultorias sobre marketing pessoal e gestão de carreira. Em recente artigo que publicamos com o título “As 7 Competências Essenciais para Gestão de Uma Carreira” descrevemos qualidades como: auto-motivação, bom humor, criatividade, liderança, capacidade de produzir conhecimento, relacionamento interpessoal e capacidade de sonhar como habilidades fundamentais para um profissional se sobressair no mercado. Baseado nestas similaridades de competências pode-se observar que as organizações e o mercado de trabalho buscam hoje em dia pessoas resilientes, ou seja, pessoas que têm uma grande capacidade de adaptação e de vencer obstáculos mantendo a fé, a esperança e o bom humor. Precisam de pessoas que lutem e sejam competitivas, mas ao mesmo tempo mantenham uma condição psicológica tranqüila em face dos acontecimentos. A boa notícia é que todas estas qualidades podem ser desenvolvidas. É preciso, portanto, que cada pessoa possa analisar sua própria condição em relação a estas competências, e buscar meios de desenvolver aquelas em que estiver aquém do esperado. A conclusão que chegamos é a seguinte: cada vez mais a resiliência será uma qualidade a ser incorporada ao comportamento humano como condição de vida e de trabalho satisfatórios. E que o conjunto das 7 competências essenciais será o meio para se atingir a qualidade de uma pessoa resiliente.

o blog http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/

16 Dicas de Networking ou Rede de Relacionamentos

A rede de contatos ou networking é uma espécie de parceria onde as pessoas que fazem parte deste círculo de contatos trocam informações, influência e aprendizado profissional, e se ajudam mutuamente em ocasiões como: indicação para um novo emprego ou realização de um negócio. Construir uma rede de relacionamentos é tão importante que já estão surgindo no mercado as agências de networking. Elas fazem agendamento de happy hour para executivos que querem ampliar sua rede de contatos. Um exemplo, é a Table for Six, de São Paulo, citada pela revista VOCÊ S.A (edição 101, novembro 2006) como uma agência de networking. Vejamos algumas dicas práticas para um profissional desenvolver uma boa rede de contatos. · Dica 1 – desenvolva interesse genuíno pelas pessoas que pretende incluir em sua networking. Não procure as pessoas apenas quando estiver precisando de favor. · Dica 2 – esteja sempre disponível para ajudar as pessoas de sua rede na medida de suas possibilidades, e sempre retribua um favor na mesma “moeda”. · Dica 3 – tornar-se palestrante ou professor ajuda a criar um ciclo de contatos. · Dica 4 – freqüentar cursos, palestras e convenções coloca o profissional em contato com pessoas de diversos setores. · Dica 5 – participar de associações, comitês e entidades gera muitos contatos profissionais. · Dica 6 – procure fazer contatos com pessoas de áreas diversas de seu setor de atividade. · Dica 7 – turbine a utilização de seu cartão de visita, utilize-o de maneira dinâmica. · Dica 8 – faça contatos personalizados, evite mandar e-mails para diversas pessoas ao mesmo tempo. · Dica 9 – quando indicar uma pessoa para outra de sua networking, avise antes, apresente-as. · Dica 10 – faça contatos freqüentes, uma boa dica é criar um networking no MSN e, sempre que possível, esteja presente trocando idéias com este grupo. · Dica 11 – evite falar muito nas conversas, procure ouvir mais e obter informações e conhecimento sobre as pessoas. · Dica 12 – procure mostrar sempre que você pode ser útil à sua rede de contatos. · Dica 13 – avise sempre o que está fazendo profissionalmente, seja trocando de emprego, realizando um novo empreendimento, escrevendo artigos, dando entrevistas, etc. · Dica 14 – tenha um blog e convide todos de sua rede de relacionamento para visitá-lo e contribuir com artigos e notícias. · Dica 15 – esteja sempre disponível para sua networking. · Dica 16 – lembre-se do nome das pessoas e data de aniversário. Estas são algumas dicas de como construir e manter uma networking. Elas devem ser adaptadas a sua realidade, ao seu estilo profissional e ao seu perfil. Algumas combinarão melhor com você, outras não, mas é fundamental analisar todas elas e escolher as mais úteis para desenvolver sua rede de contatos. Portanto, procure priorizar em sua vida profissional este importante meio de promoção pessoal, sempre com uma visão de médio e longo prazo, pois, como diz a sabedoria popular “o mundo dá muitas voltas”, e numa destas voltas uma pessoa de sua networking poderá desempenhar um papel fundamental em sua carreira.

Ari Lima Visite o blog http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/

Ações Práticas para Captar Clientes na Área de Saúde

A captação de clientes é uma importante preocupação para a maioria dos médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde, pois esta é uma das melhores formas de possibilitar o crescimento e a viabilização financeira de sua prática profissional. Existem diversas formas de captar novos clientes. Vamos relacionar dez maneiras práticas e de simples implantação para conseguir novos clientes, e que podem ser desenvolvidas imediatamente por qualquer consultório ou clínica de saúde. Estas idéias em formato de dicas são as seguintes: Ação 1 – Relacione seus clientes inativos e mande mensagem para eles sugerindo novos serviços que possam estar necessitando. Existe uma frase em vendas que diz: “procure novos clientes para seus produtos e novos produtos para seus clientes”. Ação 2 – Peça indicação a seus clientes de pessoas, parentes ou amigos que possam estar precisando, ou possam vir a necessitar no futuro dos serviços de sua especialidade. Ação 3 - Desenvolva parcerias com profissionais de áreas correlatas ao seu consultório. Médicos podem indicar clientes a psicólogos ou a fisioterapeutas, e estes a dentistas, e vive-versa. Ação 4 - Utilização do cartão de visita de forma dinâmica. Consulte nosso artigo sobre o assunto. Ação 5 - Participação em associações, grupos e comunidades formadas por seus clientes, para formar networking. Ação 6 – Ministrar palestras para as associações e grupos que sejam freqüentadas por seu público alvo. Ação 7 – Publicação de artigos de interesse social, com uma linguagem direcionada ao seu tipo de cliente. Ação 8 - Criação de um blog sobre os serviços do consultório, e inclusão nele de artigos e matérias de interesse relevante de seu público. E envio de e-mail com o link do blog de forma individual e personalizada para seus clientes, sugerindo que eles repassem também para outros amigos e pessoas do ramo. Ação 9 – Criação de um site, com um conteúdo de interesse relevante para seus clientes. Por exemplo, um médico pode incluir uma série de dicas para pessoas evitarem infarto, ou psicólogos podem incluir artigos e dicas sobre relacionamento entre casais. Estas são apenas algumas sugestões. Ação 10 – Remessa freqüente de release para a imprensa com dicas, curiosidades e notícias de interesse público sobre sua área de atividade. Esta ação poderá gerar uma matéria na imprensa e promover o nome de seu consultório. Estas e outras dicas fazem parte do conteúdo de nosso e-book (livro eletrônico), “Marketing para Profissionais da Saúde”, lançado recentemente. A utilização de todas estas ações, em conjunto ou individualmente, e adaptadas à especialização do consultório e ao perfil do profissional, certamente criarão inúmeras novas possibilidades de negócios, mas exigirão que o profissional assuma uma atitude pró-ativa na implantação de todas esta ações.
Ari Lima contato@arilima.com

Inteligência Social e Gestão de Carreira

A empatia ou capacidade de harmonizar pensamentos e sentimentos nas relações interpessoais é a principal característica do comportamento denominado “Inteligência Social”, título do novo livro do psicólogo americano Daniel Goleman (Editora Campus/Elsevier, 2006), que a define como a capacidade de se relacionar melhor com as pessoas, a partir da compreensão dos sinais não verbais emitidos por elas. A inteligência social é uma das competências mais valorizadas no mundo profissional, pois possibilita uma maior interação, trabalho em equipe e colaboração entre pessoas. O autor do livro “A Inteligência Emocional”, publicado pela mesma editora, e que já vendeu mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo, analisa este seu novo trabalho fazendo uma comparação entre inteligência emocional e inteligência social, em recente matéria da revista VOCÊ S.A. (Edição 101, novembro de 2006). Daniel Goleman explicou que a inteligência social é a aplicação da inteligência emocional nas relações interpessoais, ou seja, alguém ser socialmente inteligente significa possuir alto grau de empatia e de consciência social. É preciso compreender os sentimentos dos outros e reagir de forma adequada a esta compreensão. Segundo a Programação Neurolinguística (PNL), é através da linguagem não verbal, ou seja, da comunicação interpessoal através de gestos, expressões e sorrisos, que ocorre a compreensão real dos sentimentos das pessoas. Muitas vezes nossos sentimentos não estão de acordo com as palavras, por isto é necessário traduzir estes sentimentos através da comunicação não verbal. Ainda segundo Daniel Goleman, ambientes muito competitivos que glorificam modelos ambiciosos podem incentivar o desenvolvimento de profissionais incapazes de sentir empatia. Ele os dividem em três modelos principais: · NARCISISTAS – normalmente este profissional é muito competitivo e propenso a explorar as pessoas para sobressair-se. Pode ser valioso nas empresas, desde que não cometa excessos. Não tem empatia pois só pensa em si mesmo. · MAQUIAVÉLICOS – este é o tipo de pessoa socialmente esperta, sagaz e que desenvolve empatia com o objetivo de beneficiar-se. Os fins justificam os meios para ele, tem grande capacidade de negociação e diplomacia, mas normalmente é frio e calculista. · PSICOPATAS – quando o maquiavélico perde o controle de si mesmo, tende a tornar-se um psicopata. Incapaz de reconhecer emoções, não tem empatia, não tem medo, nem sente ansiedade e age friamente mantendo-se calmo em ocasiões de muito stress. São pessoas que se dão muito bem em situações ilícitas ou no mundo do crime. Estes três tipos de deformação psicológica são extremamente prejudiciais nas organizações e na vida social também. Demonstram baixo grau de “inteligência social” comprometendo o relacionamento profissional e prejudicando a organização em que trabalham. Desenvolver a inteligência social é fundamental para o bom relacionamento interpessoal nas relações profissionais, na gestão da carreira e para o marketing pessoal, pois nos possibilita criar um clima harmonioso e motivado dentro das organizações, contribuindo com uma maior produtividade.

Inteligência Social e Gestão de Carreira

A empatia ou capacidade de harmonizar pensamentos e sentimentos nas relações interpessoais é a principal característica do comportamento denominado “Inteligência Social”, título do novo livro do psicólogo americano Daniel Goleman (Editora Campus/Elsevier, 2006), que a define como a capacidade de se relacionar melhor com as pessoas, a partir da compreensão dos sinais não verbais emitidos por elas. A inteligência social é uma das competências mais valorizadas no mundo profissional, pois possibilita uma maior interação, trabalho em equipe e colaboração entre pessoas. O autor do livro “A Inteligência Emocional”, publicado pela mesma editora, e que já vendeu mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo, analisa este seu novo trabalho fazendo uma comparação entre inteligência emocional e inteligência social, em recente matéria da revista VOCÊ S.A. (Edição 101, novembro de 2006). Daniel Goleman explicou que a inteligência social é a aplicação da inteligência emocional nas relações interpessoais, ou seja, alguém ser socialmente inteligente significa possuir alto grau de empatia e de consciência social. É preciso compreender os sentimentos dos outros e reagir de forma adequada a esta compreensão. Segundo a Programação Neurolinguística (PNL), é através da linguagem não verbal, ou seja, da comunicação interpessoal através de gestos, expressões e sorrisos, que ocorre a compreensão real dos sentimentos das pessoas. Muitas vezes nossos sentimentos não estão de acordo com as palavras, por isto é necessário traduzir estes sentimentos através da comunicação não verbal. Ainda segundo Daniel Goleman, ambientes muito competitivos que glorificam modelos ambiciosos podem incentivar o desenvolvimento de profissionais incapazes de sentir empatia. Ele os dividem em três modelos principais: · NARCISISTAS – normalmente este profissional é muito competitivo e propenso a explorar as pessoas para sobressair-se. Pode ser valioso nas empresas, desde que não cometa excessos. Não tem empatia pois só pensa em si mesmo. · MAQUIAVÉLICOS – este é o tipo de pessoa socialmente esperta, sagaz e que desenvolve empatia com o objetivo de beneficiar-se. Os fins justificam os meios para ele, tem grande capacidade de negociação e diplomacia, mas normalmente é frio e calculista. · PSICOPATAS – quando o maquiavélico perde o controle de si mesmo, tende a tornar-se um psicopata. Incapaz de reconhecer emoções, não tem empatia, não tem medo, nem sente ansiedade e age friamente mantendo-se calmo em ocasiões de muito stress. São pessoas que se dão muito bem em situações ilícitas ou no mundo do crime. Estes três tipos de deformação psicológica são extremamente prejudiciais nas organizações e na vida social também. Demonstram baixo grau de “inteligência social” comprometendo o relacionamento profissional e prejudicando a organização em que trabalham. Desenvolver a inteligência social é fundamental para o bom relacionamento interpessoal nas relações profissionais, na gestão da carreira e para o marketing pessoal, pois nos possibilita criar um clima harmonioso e motivado dentro das organizações, contribuindo com uma maior produtividade.

Liderança Feminina

As corporações, no futuro, poderão ser dirigidas predominantemente por mulheres Preparação e oportunidade são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso. Neste caso, é bom observar o que está ocorrendo no mercado de trabalho, nas salas de treinamentos, nas universidades, nas organizações, nos cargos e resultados de concursos públicos. Veremos que todos estes ambientes têm um dado em comum: a forte e destacada atuação da mulher, participando ativamente, preparando-se e construindo oportunidades profissionais. Talvez seja interessante aprofundar melhor este tema através de pesquisas e estudos sociológicos, pois está ficando cada vez mais claro que ocorre uma revolução silenciosa. Ao contrário dos movimentos anteriores das décadas de sessenta e setenta, com o chamado “movimento feminista”, e depois com a luta das mulheres por direitos iguais no trabalho e na vida social, esta “revolução” é diferente. Parece ser menos “barulhenta” e mais profunda, mas certamente de maior alcance social. Recentemente, participando de um debate na faculdade Milton Campos, em Belo Horizonte, com estudantes de Direito, observamos que de um total de aproximadamente cinqüenta participantes, pelo menos quarenta eram mulheres. Há poucos dias, em visita a cursinho preparatório para concurso público, constatamos que as turmas são compostas majoritariamente por mulheres que, levando em conta os resultados de concursos anteriores, provavelmente será a maioria dos aprovados. Nos seminários e palestras que ministramos para profissionais liberais, ocorre a mesma coisa, destacadamente encontramos uma maior presença de mulheres. Há algumas semanas publicamos um artigo no Consultor Jurídico e em diversos outros sites, onde mostramos que na advocacia, área profissional tradicionalmente dominada por homens, as mulheres já são 42,3% do total de advogados do Brasil e 50,5 % dos advogados com até cinco anos de formados. E, ainda, 34% dos cargos de comando nos setores jurídicos de grandes empresas são ocupados por mulheres, segundo pesquisa Stratégic Compensation Survey, da consultoria Watson Wyatt de São Paulo, com 134 empresas que juntas empregam cerca de 450 mil pessoas. Não é por acaso que o cargo de Diretora de Redação da revista VOCÊ S.A. é confiado a uma mulher, Juliana De Mari, em substituição à competente Maria Tereza Gomes, ou da revista VISÃO JURÍDICA, uma das mais importantes do meio jurídico, cujo cargo de Editor Responsável foi entregue recentemente a Thais Laporta. São apenas dois exemplos de publicações dirigidas por mulheres e que tem uma forte influência empresarial. Existe um diferencial na atuação da mulher, no meio corporativo, em relação aos homens que está fazendo toda a diferença. Como consultor de marketing pessoal e gestão de carreiras, percebemos claramente o porquê deste movimento de ascensão das mulheres no mundo corporativo: preparação e oportunidade são os dois ingredientes básicos. · Preparação significa o desenvolvimento das competências essenciais que diferenciam um profissional de sucesso daqueles medianos ou medíocres. Competências como: capacidade de auto motivação, bom humor, criatividade, capacidade de produzir conhecimento e liderança são algumas delas. E sem dúvida percebemos um maior nível de comprometimento das mulheres em desenvolver estas habilidades. Para constatar isto é preciso apenas observar o número de mulheres freqüentando cursos de treinamentos em relação aos homens. · Oportunidade é a outra metade da fórmula para o sucesso, e certamente, esta outra metade está sendo melhor aproveitada pelas mulheres, pois elas têm demonstrado maior “pro-atividade” em relação à busca por uma ascensão profissional. As oportunidades não batem à nossa porta todos os dias, pelo contrário, temos que buscá-la, persegui-la de maneira persistente e disciplinada. E percebemos que persistência e disciplina são qualidades muito mais acentuadas no comportamento atual das mulheres do que nos homens. Um exemplo simbólico é o da atual Senadora norte americana, a ex-primeira dama Hillary Clinton, uma das favoritas a assumir pela primeira vez a Presidência do país mais poderoso do mundo, os EUA. E também de tantas mulheres que estão assumindo a presidência das maiores corporações do planeta como a PepsiCo, que fatura 32,5 bilhões de dólares, dirigida por Indra K. Naooyi, de 50 anos; Brenda Barnes, 52 anos, Presidente da Sara Lee, que fatura 20 bilhões de dólares e Patrícia Woertz, 53 anos, Presidente da Archer Daniels Midland com faturamento anual de 32,6 bilhões de dólares. Estas informações constam de matéria publicada na revista EXAME (Edição 875, agosto/2006), que informa ainda sobre o aumento da participação das mulheres nos conselhos de administração e na presidência das 500 maiores empresas americanas. Segundo a reportagem, de 1995 a 2005 houve um aumento de participação das mulheres no conselho de administração destas empresas de 10% para 15%. Aqui no Brasil estamos tendo a honra de ter a Ministra Ellen Gracie Northfleet, Presidente do Supremo Tribunal Federal, como um fato simbólico de que as barreiras e o preconceito em relação à competência das mulheres assumirem posições de comando foram superadas. Acredito que estamos diante não de um modismo, mas de uma tendência social irreversível. É provável que as próximas gerações de homens e mulheres, que começam a chegar ao mercado de trabalho, estarão disputando os espaços corporativos e as posições de comando, palmo a palmo, mais cedo do que se imagina. Resta aos homens e também às corporações a humildade de tirar lições e ensinamentos deste movimento profissional feminino e equilibrar este jogo, pois se continuar desta forma será vencido, em futuro breve, pelas nossas eternas companheiras afetivas: as mulheres. Em função desta realidade, ouso afirmar que teremos em breve, talvez em uma década, uma predominância de mulheres na liderança das organizações públicas e privadas, como resultado desta preparação profissional que estão envolvidas de uma maneira muito mais ostensiva do que os homens. Ao contrário do teor de outros movimentos sociais, este parece ter por finalidade não uma disputa de espaço com os homens, mas sim a busca da própria ascensão social da mulher enquanto indivíduo

Como Satisfazer Necessidades de Clientes

Empresários, profissionais liberais, vendedores e todos aqueles que fornecem produtos ou serviços a clientes precisam compreender as motivações que levam os indivíduos a escolherem um determinado fornecedor para suas aquisições. Satisfazer necessidades é uma tarefa que está acima e além da simples comercialização de produtos e da lei de oferta e procura. Para entender melhor esta relação entre aquisição de produtos e satisfação de necessidades é preciso retroceder no tempo e buscar razões na teoria de Maslow, sobre a hierarquia das necessidades. Abraham Maslow (1908 -1970) foi um psicólogo americano, conhecido pela teoria da “hierarquia das necessidades de Maslow”, onde nos apresenta a seguinte ordem de prioridades em temos de nossas necessidades: · em primeiro lugar temos as necessidades fisiológicas como alimentação, sono, repouso, etc; · em seguida vêm as necessidades de segurança como a busca de proteção contra ameaças, privações e outras; · a seguir surgem as necessidades sociais como afeto, relacionamento, amor, etc.; · no nível seguinte temos necessidades como auto-estima, auto-confiança, necessidade de aceitação pelos outros, status, prestígio, etc; · finalmente, as necessidades mais elevadas que são as de auto-realização de nosso potencial e de desenvolver-se continuamente. Maslow explica o comportamento motivacional de um indivíduo em termos da satisfação destas necessidades. Com isto é possível perceber a força do estímulo de compra de um cliente, baseado no nível de satisfação que já foi atendido, e traçar um plano de marketing com argumentos de vendas que atendam ao ciclo motivacional dos clientes. Conforme a mesma teoria, as necessidades dos clientes obedecem a uma hierarquia para aquisição de produtos ou serviços. Isto significa que no momento em que o cliente atende uma necessidade básica, surge outra, em seu lugar, num nível hierárquico superior, exigindo sempre que busquem meios para satisfazê-la. Uma pessoa dificilmente procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. Além da teoria de Maslow, sobre a “hierarquia das necessidades”, temos a acrescentar também a abordagem que Sigmund Freud (1856 —1939) e seu seguidor Jacques Lacan (1901-1980) apresentaram sobre o assunto. Eles mostraram em seus ensaios que além da satisfação das necessidades existe a demanda, que antes de tudo é a expressão do desejo. Isto explica porque muitos clientes vinculam o ato de comprar a um estado de prazer. Baseado nestas abordagens ficam claros dois aspectos que as empresas e os profissionais devem seguir para atenderem, de forma satisfatória, as demandas de seus clientes. Em primeiro lugar, é preciso alinhar o plano de marketing à satisfação das demandas dos clientes alvos, tendo em vista sua hierarquia de necessidades não satisfeitas. Ou seja, buscar atendê-las, e sempre na ordem hierárquica conforme Maslow aponta. Se o cliente já supriu suas necessidades básicas de alimentação e segurança, então a próxima prioridade que tem é o atendimento de suas necessidades sociais, e assim sucessivamente. Por outro lado, existe um conjunto de desejos e prazeres que o cliente busca inconscientemente no próprio ato da compra que devem ser levados em conta. Por isto, demandas como bom atendimento, atenção, carinho, ambientes confortáveis e outros aspectos similares fazem tanta diferença na decisão de compra. Muitos clientes chegam a andar alguns quarteirões a mais para comprar um simples pão, ou pagam um preço maior por um produto, simplesmente para serem mais bem atendidos. Neste caso, fica evidenciado que no ato da compra existe uma demanda que vai além da satisfação daquela necessidade de compra. Por isto é tão importante a compreensão, por parte das empresas e dos profissionais que prestam serviços ou vendem produtos, das reais motivações de seus clientes, buscando maneiras de atender suas demandas. Desta forma é necessário que todo plano de marketing procure apresentar os benefícios que têm seus produtos ou serviços, e a capacidade deles atenderem as necessidades não satisfeitas dos clientes. E considere o contexto da comercialização, criando condições de oferecer, além da satisfação das necessidades de seus clientes, o atendimento das demandas e desejos enquanto pessoa.

Ari Lima contato@arilima.com blog http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/

Como Satisfazer Necessidades de Clientes

Empresários, profissionais liberais, vendedores e todos aqueles que fornecem produtos ou serviços a clientes precisam compreender as motivações que levam os indivíduos a escolherem um determinado fornecedor para suas aquisições. Satisfazer necessidades é uma tarefa que está acima e além da simples comercialização de produtos e da lei de oferta e procura. Para entender melhor esta relação entre aquisição de produtos e satisfação de necessidades é preciso retroceder no tempo e buscar razões na teoria de Maslow, sobre a hierarquia das necessidades. Abraham Maslow (1908 -1970) foi um psicólogo americano, conhecido pela teoria da “hierarquia das necessidades de Maslow”, onde nos apresenta a seguinte ordem de prioridades em temos de nossas necessidades: · em primeiro lugar temos as necessidades fisiológicas como alimentação, sono, repouso, etc; · em seguida vêm as necessidades de segurança como a busca de proteção contra ameaças, privações e outras; · a seguir surgem as necessidades sociais como afeto, relacionamento, amor, etc.; · no nível seguinte temos necessidades como auto-estima, auto-confiança, necessidade de aceitação pelos outros, status, prestígio, etc; · finalmente, as necessidades mais elevadas que são as de auto-realização de nosso potencial e de desenvolver-se continuamente. Maslow explica o comportamento motivacional de um indivíduo em termos da satisfação destas necessidades. Com isto é possível perceber a força do estímulo de compra de um cliente, baseado no nível de satisfação que já foi atendido, e traçar um plano de marketing com argumentos de vendas que atendam ao ciclo motivacional dos clientes. Conforme a mesma teoria, as necessidades dos clientes obedecem a uma hierarquia para aquisição de produtos ou serviços. Isto significa que no momento em que o cliente atende uma necessidade básica, surge outra, em seu lugar, num nível hierárquico superior, exigindo sempre que busquem meios para satisfazê-la. Uma pessoa dificilmente procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. Além da teoria de Maslow, sobre a “hierarquia das necessidades”, temos a acrescentar também a abordagem que Sigmund Freud (1856 —1939) e seu seguidor Jacques Lacan (1901-1980) apresentaram sobre o assunto. Eles mostraram em seus ensaios que além da satisfação das necessidades existe a demanda, que antes de tudo é a expressão do desejo. Isto explica porque muitos clientes vinculam o ato de comprar a um estado de prazer. Baseado nestas abordagens ficam claros dois aspectos que as empresas e os profissionais devem seguir para atenderem, de forma satisfatória, as demandas de seus clientes. Em primeiro lugar, é preciso alinhar o plano de marketing à satisfação das demandas dos clientes alvos, tendo em vista sua hierarquia de necessidades não satisfeitas. Ou seja, buscar atendê-las, e sempre na ordem hierárquica conforme Maslow aponta. Se o cliente já supriu suas necessidades básicas de alimentação e segurança, então a próxima prioridade que tem é o atendimento de suas necessidades sociais, e assim sucessivamente. Por outro lado, existe um conjunto de desejos e prazeres que o cliente busca inconscientemente no próprio ato da compra que devem ser levados em conta. Por isto, demandas como bom atendimento, atenção, carinho, ambientes confortáveis e outros aspectos similares fazem tanta diferença na decisão de compra. Muitos clientes chegam a andar alguns quarteirões a mais para comprar um simples pão, ou pagam um preço maior por um produto, simplesmente para serem mais bem atendidos. Neste caso, fica evidenciado que no ato da compra existe uma demanda que vai além da satisfação daquela necessidade de compra. Por isto é tão importante a compreensão, por parte das empresas e dos profissionais que prestam serviços ou vendem produtos, das reais motivações de seus clientes, buscando maneiras de atender suas demandas. Desta forma é necessário que todo plano de marketing procure apresentar os benefícios que têm seus produtos ou serviços, e a capacidade deles atenderem as necessidades não satisfeitas dos clientes. E considere o contexto da comercialização, criando condições de oferecer, além da satisfação das necessidades de seus clientes, o atendimento das demandas e desejos enquanto pessoa.

Ari Lima contato@arilima.com blog http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/

Marketing na Saúde - Atendendo Necessidades

Desenvolver um plano de marketing para o setor de saúde é, antes de tudo, buscar maneiras de atender necessidades, desejos e expectativas de pacientes. Mas paciente é um tipo muito especial de cliente, visto que se encontra num estado emocional particularmente crítico, o que torna todo o processo de marketing mais complexo, sendo um desafio atender de maneira adequada as demandas destes pacientes. O primeiro passo para desenvolver um plano de marketing no setor de saúde, que atenda as necessidades e expectativas dos clientes-pacientes, é entender a “hierarquia de necessidades de Maslow” aplicada ao setor de saúde. Maslow foi um psicólogo americano que desenvolveu o conceito de hierarquia de necessidades. Este nos mostra de maneira clara como se dá a motivação de uma pessoa na busca pelo atendimento de suas necessidades, em função da prioridade em sua hierarquia. Hierarquia de necessidades segundo Maslow A- primeiro, buscamos atender nossas necessidades fisiológicas ou básicas como alimentação, sono, repouso; B- em seguida vêm as necessidades de segurança como a busca de proteção contra ameaças, privações e outras; C- a seguir surgem as necessidades sociais como afeto, relacionamento, amor, etc.; D- no nível seguinte temos necessidades como auto-estima, auto-confiança, necessidade de aceitação pelos outros, status, prestígio, etc; E- finalmente, as necessidades mais elevadas que são as de auto-realização de nosso potencial e de desenvolver-se continuamente. Estratégias de atendimento Uma boa estratégia de marketing tem de observar estas hierarquias de prioridades das pessoas, de forma a oferecer a cada grupo cliente-paciente, um conjunto de benefícios compatíveis com sua hierarquia de necessidades. Precisamos levar em conta que a motivação de um cliente está vinculada a busca pelo atendimento do grupo de necessidades ainda não satisfeitas. Por exemplo, se um cliente ainda não foi plenamente atendido em suas necessidades básicas ou fisiológicas, ou seja, encontra-se com sono, com frio, com fome ou sede, as necessidades de níveis superiores como relacionamento interpessoal e status não despertarão nenhuma motivação neste cliente. Mas se, ao contrário, este cliente já teve suas necessidades básicas, bem como suas necessidades de segurança e moradia atendidas, provavelmente, ele estará buscando atender novas demandas em níveis mais elevados na hierarquia, como status por exemplo. Uma clínica médica ou consultório de profissional da área de saúde pode utilizar esta hierarquia de necessidades como forma de criar um tipo de atendimento específico para o padrão de clientes que busca atender. Clientes com poder aquisitivo menor são mais sensíveis ao atendimento de necessidades de nível hierárquico menor, como as necessidades básicas ou de segurança e moradia. Por outro lado, clientes de poder aquisitivo maior, provavelmente, estão buscando atender demandas relacionadas ao atendimento de suas necessidades de hierarquia mais elevadas, como status e auto-realização pessoal e profissional. É preciso levar em conta que as pessoas, enquanto clientes, buscam algo mais do que a aquisição dos produtos ou serviços. Fatores como forma de atendimento, atenção e carinho são demandas íntimas de todo ser humano, que influenciam em sua tomada de decisão na hora de comprar um serviço ou produto. Por isto, é necessário que todo plano de marketing possa priorizar o atendimento e o relacionamento com clientes, como uma importante estratégia de marketing para conquistar e manter clientes. Consultórios, clínicas e profissionais da área de saúde precisam repensar seus métodos de atendimento, aprofundar o conhecimento que têm de seu público alvo, e desenvolver ações mais bem direcionadas ao atendimento das demandas destes clientes, segundo sua hierarquia de necessidades e valores. Também levar em conta que cada cliente tem demanda por atenção, amor e carinho, que influenciam em sua decisão de compra. De todas as ações necessárias em um plano de marketing para o setor de saúde, a principal é entender o cliente-paciente em termos de suas necessidades, expectativas e demandas. Isto desempenhará um papel fundamental no momento da contratação de um consultório ou serviço de um profissional da área de saúde.

Lima Blog http://marketing-na-saude.blogspot.com/

Estratégias Motivacionais




.”Prefiro divertir as pessoas, na esperança de que elas aprendam, ao invés de ensinar as pessoas, na esperança de que elas se divirtam” Walt Disney Todas as pessoas têm “programas mentais” ou estratégias para os mais diversos comportamentos. Temos estratégias que nos motivam a realizar tarefas como estudar, trabalhar, divertir e até dormir. A questão é saber distinguir estas estratégias e utilizá-las de maneira útil, para nos ajudar a realizar ações que são importantes em nossa vida pessoal e profissional. No livro “Introdução à Programação Neurolingüística”, Joseph O”Connor e John Seymour (Summus Editorial, 1990), citam excelentes exemplos de diversas estratégias para realizar tarefas como memorizar palavras ou números, aprender música e até criar histórias. Segundo os autores, as estratégias funcionam como “receitas de bolo”, que devemos aprender para reproduzir comportamentos que sejam úteis. Eles mostram, por exemplo, que Walt Disney tinha uma boa imaginação, e costumava imaginar suas histórias, primeiramente percorrendo todo o enredo sob o ponto de vista de cada personagem, vivenciando os sentimentos destes, como alegria, medo, espanto, etc. Em seguida, pedia aos desenhistas que criassem os personagens sob o ponto de vista destes sentimentos, e a partir daí escrevia toda a história. Era uma estratégia tão fantástica que foi capaz de influenciar tantas gerações de pessoa até os dias atuais. Como a capacidade de se motivar é uma das qualidades mais importantes na vida de uma pessoa, tanto do ponto de vista pessoal, quanto nos estudos, ou na gestão de sua carreira, é necessário aprender estratégias que podem nos motivar a realizar as mais diversas tarefas, mesmas que estas sejam difíceis, cansativas ou “chatas” de realizar. Mas como descobrir os programas motivacionais já instalados em nosso comportamento? E de que forma poderemos utilizá-los de maneira útil em nossa vida pessoal e em nossa carreira profissional? São duas questões fundamentais que procuraremos responder em seguida. Receita para desenvolver estratégias motivacionais Uma maneira útil de entender as estratégias motivacionais é imaginá-las como uma receita de bolo, e você como sendo um mestre-cuca. Se você utilizar a receita de um bolo adequadamente, provavelmente conseguirá fazer um bolo tão bom quanto quem criou a receita. Para executar uma receita ou desenvolver uma estratégia com sucesso é preciso saber três coisas básicas: · os ingredientes (representações mentais de coisas que nos motivam) · a quantidade destas representações mentais necessárias · a seqüência das etapas Representações mentais (ingredientes) Existem três conjuntos principais de representações mentais, e cada pessoa consegue se motivar mais por um determinado conjunto de representações. 1- Representações visuais – existem pessoas que são motivadas principalmente quando vêem uma situação ou imaginam visualmente esta situação. Por exemplo, para motivar alguém a comprar um determinado tipo de carro é preciso que o vendedor descreva sua aparência, mostre fotografias, filmes, opções de cores, etc.. Estas pessoas reagem fortemente a apelos visuais. 2- Representações auditivas – algumas pessoas se motivam melhor através de estímulos auditivos. Provavelmente gostam de realizar tarefas escutando música, e necessitam de muita explicação auditiva para se convencerem a realizar alguma tarefa. 3- Representações cinestésicas – outras pessoas têm um sentido tátil, o olfato e o paladar mais apurado. No caso da venda de um automóvel, para motivá-las o vendedor precisaria descrever as qualidades do carro como conforto, maciez, sensação tátil da direção e dos bancos, etc. Descobrindo nossas estratégias motivacionais O próximo passo é a pessoa descobrir seu estilo motivacional, ou seja, relacionar as tarefas que realiza de forma motivada na sua vida pessoal e profissional, e descobrir quais os aspectos destas tarefas que fazem com que sua realização seja tão atrativa. Por exemplo, um vendedor gosta de atender clientes pessoalmente, mas na hora de preencher os relatórios encontra grande dificuldade. Talvez esta pessoa goste muito de se comunicar verbalmente, porém escrever torna-se algo extremamente penoso. Uma boa estratégia seria reproduzir o mesmo comportamento que tem quando está conversando com os clientes na hora de escrever os relatórios. Porque não escrevê-los e ao mesmo tempo manter um diálogo consigo? Pode parecer um comportamento estranho, mas se isto o motiva, vá em frente. Pessoas visuais adoram visualizar acontecimentos, gostam de ambientes coloridos, preferem “ver para crer”. Uma boa estratégia para estas pessoas seria que pudessem incorporar em suas tarefas e rotinas elementos visuais para ajudá-las a se motivar. Se você é visual, descubra seus “motivadores”, eles serão a base para você realizar as tarefas mais difíceis. Pessoas cinestésicas precisam do contato físico, de tocar e sentir as coisas, e a presença física das pessoas. Talvez uma conversa ao telefone possa ser estimulante para uma pessoa “auditiva”, mas não é suficiente para a pessoa cinestésica. Esta precisa tocar e vestir uma roupa, caso vá comprá-la. São pessoas que gostam de ambientes confortáveis para se sentirem bem e motivadas. Portanto, se seu estilo é cinestésico, busque reproduzir ambientes em que se sinta bem quando for realizar tarefas difíceis ou desagradáveis. Utilizando as estratégias motivacionais A motivação é uma energia poderosa para realização de nossos objetivos e por isto é uma qualidade essencial que deve ser aprendida e praticada. Por esta razão, sugerimos a seguinte seqüência para desenvolver estratégias motivacionais, tanto em nossas atividades pessoais como em nossa carreira profissional. · Descubra que tipo de pessoa você é em relação aos sistemas representacionais: visual, auditiva ou cinestésica. · Procure incorporar sempre nas atividades que realizar os “motivadores” visuais, auditivos ou cinestésicos que melhor combinem com você. · Relacione diversos comportamentos ou situações que o estimulem em sua vida pessoal e profissional. Como, por exemplo, passeios, hobbes, lazer, alimentos, jogos e outras atividades prazerosas. · Escreva estas atividades motivadoras e tente relembrá-las, buscando os aspectos ou a seqüência de cada uma delas que as tornam tão agradáveis. Anote cada um destes aspectos. · Busque fazer a adaptação incluindo atividades motivadoras às tarefas que precise executar, mas que tem dificuldade. Por exemplo, se você precisa escrever um relatório, que é uma tarefa que não gosta de jeito nenhum, mas, se percebe que ouvindo música a tarefa se torna agradável, pode ser uma boa idéia juntar estas duas coisas, escrever relatório ouvindo música. · Desenvolva uma espécie de “receita de bolo” para cada tarefa difícil ou “chata”, que precise realizar, incluindo nela os elementos motivadores de situações agradáveis. · Pense nisso: já que uma tarefa tem de ser realizada, porque não executá-la de bom grado, e transformá-la em uma coisa agradável? Acreditamos que este conjunto de procedimentos certamente poderá causar um impacto positivo em sua vida. Se conseguir realmente desenvolver estratégias motivacionais no contexto pessoal e profissional transformará as tarefas importantes que precise realizar em situações agradáveis.

Ari Lima Blog http://marketingpessoalbrasil.blogspot.com/